Ele não tinha nada a perder, mais um todo de conversas frias.
A doença da chuva, entre as rodas dentadas, impediam-no de ver o fim.
De volta ao ponto de partida, pedaços de um vida perdida,
Gritavam-lhe para o mundo onde o monstro dormia.
Jogo sujo de ilusões, sem retorno ou tranformações,
Questionam a roda que o fazia mover.
Ao acordar de manhã, depara-se com o mercado negro sentimental,
O mesmo que agora é capa de jornal.

As vozes em si,
O medo constante,
A esquizofrenia,
O bruto em diamante.
Os bichos que passam,
No seu buraco escondido,
As unhas e o sangue,
O sonho perdido.
Larga a vida e vê o reflexo na T.V,
Liga àquilo que toda a gente vê.
Perdeste o ritmo a divagar.
Já não há chama no teu olhar.