Friday, June 16, 2006

Máquina de Carne

Ele não tinha nada a perder, mais um todo de conversas frias.
A doença da chuva, entre as rodas dentadas, impediam-no de ver o fim.
De volta ao ponto de partida, pedaços de um vida perdida,
Gritavam-lhe para o mundo onde o monstro dormia.

Jogo sujo de ilusões, sem retorno ou tranformações,
Questionam a roda que o fazia mover.
Ao acordar de manhã, depara-se com o mercado negro sentimental,
O mesmo que agora é capa de jornal.

As vozes em si,
O medo constante,
A esquizofrenia,
O bruto em diamante.
Os bichos que passam,
No seu buraco escondido,
As unhas e o sangue,
O sonho perdido.

Larga a vida e vê o reflexo na T.V,
Liga àquilo que toda a gente vê.
Perdeste o ritmo a divagar.
Já não há chama no teu olhar.

1 Comments:

Blogger polly_maggoo said...

ausencia momentanea de fulgor de vida que rapidamente se recupera bastando q se olhe dentro.
definitivamente pareces-me tu no texto.
beijo
maggoo

8:10 PM  

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