Wednesday, March 29, 2006

O sentir surrealista

Sonhos agitados permanecem intactos, qual bússula de limitações agrestes, que vivem e morrem, para dar lugar à metamorfose de hesitações conscientes.
Parte de mim lamenta e teme a sua presença, envolvente, perante o compromisso da verdade. Os seus tentáculos abraçam-me, e o aquário de ilusões é-me anunciado pelas aves da meia noite, criaturas sábias e vazias de compaixão, que se apoderam dos meus medos, e se alimentam da solidão... a minha.
Sentimento amargo, que insiste em tornar real absurdos fantasiados pela angústia da insegurança. Esse outro reflexo negro do espelho.


Fracções de segundo e impulsos violentos ganham terreno, sob a forma de fracas figuras e monstros bizarros, em mim, em toda a sua glória, impiedosos e lascivos, oportunistas e frios.
A conclusão vem depois, com a bonança e o arrependimento, e até esse tem um nome... o dia seguinte .

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